segunda-feira, 9 de setembro de 2024

carne proibida

Em 1984 poemas meus foram  publicados na Antologia Carne Viva, organizada por Olga Savary, considerada a primeira Antologia de poesia erótica publicada no Brasil, com a presença de poetas como Carlos Drummond de Andrade, Ferreira Gullar, Affonso Romano de Sant´Anna.

 

Carne Proibida

 

o preço atual

proíbes que me comas

mas pra ti

estou de graça

pra ti

não tenho preço

sou eu quem me ofereço

a ti

músculo & osso

leva-me à boca

e completa o teu almoço

 

Artur Gomes

 leia mais no blog

https://fulinaimacentrodearte.blogspot.com/ 



IMPERDÍVEL

 A exposição de Poemas Visuais do grande Xico Chaves - Luz da Matéria - aberta sábado  na galeria Movimento na Rua dos Oitis 15, na Gávea, está arrasante.

É muita luz, jogo de palavras, brilhos minerais.

Xico é um dos grandes da minha geração e criou uma obra de significados eternos ao colocar "olhos" na estátua da liberdade em frente ao STF, em Brasília.

Agende-se e ganhem uma tarde visitando esta exposição de objetos inteligentes e luminares

Valeu Xico. Amamos!

Texto: Luis Turiba

Fotos: de Rose Araújo.

 

Leia mais no blog

Mostra Visual De Poesia Brasileira

https://fulinaimagens.blogspot.com/



meu santo daime um querubim e leve federico baudelaire de volta pra iriri meus cardápios são familiares a tempos estou em greve de sexo o e endomoniado e satânico não me dá sossego nem com poema de fernando pessoa já apelei até para a bahia de todos os santos jorge amado ogum oxumaré fiz despacho pra iansã na boa viagem flores pra yemanjá e o bendito não sossega apela pra rúbia de nada vale ela também não quer mais o rejeitado lá mergulhando em suas águas

 

Federika Lispector

leia mais no blog

https://artur.blogspot.com/


remix fulinaímico

suor & cio revisitado


a quem interessa o poema

na sala escura do cinema

o verso atravessado na garganta

nesse país que não levanta?

 

entre/aberto

em teus ofícios

é que meu peito de poeta

sangra ao corte das navalhas

minha veia mais aberta

é mais um rio que se espalha

 

na noite uma estrela

ainda brigava contra a escuridão

na rua sob patas

tombavam homens indefesos

e meus versos descarados

em teus lábios – presos

 

gigi em ouro preto

me deu um beijo na boca

quando ouviu

alguém cantando milton

ali em frente no porão

um país incendiado

e o poeta segue sempre

o seu destino em marginalha

o seu caminho em contra-mão

 

Artur Gomes

leia mais no blog

Itabapoana Pedra Pássaro Poema

https://coletivomacunaimadecultura.blogspot.com/


tudo aquilo que não digo

 

eu diria

tudo aquilo que não digo

não foi ainda pensado

triturado mastigado consumido

digo

:

preste mais atenção

em tudo aquilo que não digo

me dizia paulo leminski

olhando poema de kandinski

tatuado em meu umbigo

 

EuGênio Mallarmè

leia mais no blog

Itabapoana Pedra Pássaro Poema

https://coletivomacunaimadecultura.blogspot.com/


mitologia serafínica

 

irina estava vestida de beatriz primeira posava para mais um clássico do surrealismo de magrite no quarto preparava a cama para a chegada de wermer a alta temperatura do verão de sorocaba alterou a  visão pictórica do pintor da menina dos brincos de pérola que no jardim enfiava o pincel por entre a espessa barba esperando a primavera lady gumes apressada como sempre se aproveitou da cama e vive uma calorosa noite de amor sem mesmo querer saber quem era a serafina debaixo dos lençóis maranhenses

 

Pastor de Andrade

leia mais no blog

https://coletivomacunaimadecultura.blogspot.com/



mitologia sagarânica

 

salvador alisa os bigodes de dali macabea ensandecida morre ali mesmo em sucupira no presídio federal de brazilírica porcina mete a língua na faca de lorca as unhas sujas de irina cortam morangos mofados na fruteira enquanto odorico ordena zeca diabo a organizar o enterro das camélias  diadorim sopra o cano da garrucha  pendurada em seu olho esquerdo sagarânica em polvorosa comemora mais uma noite de são joão

 

EuGênio Mallarmè

In Itabapoana Pedra Pássaro Poema

leia mais no blog

https://coletivomacunaimadecultura.blogspot.com/

 


mitologia fulinaimânica

 

explicitamente picasso nunca nos disse guernica o que signi-fica o  corpo do fonema aliterações alisam a orelha de van gog fartura farta fogo farra festa federico baudelaire tocando fado pras fadinhas de vênus falarem com a  fênix do farol de alexandria enquanto freud nem fode nem explica o que aconteceu na sexta feira no luau das laranjeiras depois que federika furtou a farinha do desejo de toda família do império das bananas no largo do machado infeliz  das oliveiras

 

Irina Serafina

leia mias no blog

https://coletivomacunaimadecultura.blogspot.com/

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Live em homenagem a Antônio Cícero

No próximo dia 23 às 16:hs à convite da minha amiga  Renata Barcellos BarcellArtes  estaremos nessa live em homenagem a memória de  Antônio ...